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Faltam especialistas em virtualização

04/02/2011
Categoria: Virtualização
Contratar gente qualificada em TI não é fácil. Dependendo da especialização requerida, a tarefa é ainda mais difícil, o que é um problema para as empresas, mas ótimo para os profissionais. A virtualização, já uma realidade para muitas empresas e que promete se destacar em 2011 como uma das tecnologias estratégicas de maior crescimento, oferece muitas vantagens para quem a adota, mas, ao mesmo tempo, cria um problemão: onde e como achar profissionais especializados? Ainda que não seja uma novidade, boa parte das companhias começou a testar a tecnologia há pouco tempo. A virtualização permite criar diversas máquinas virtuais num único servidor, e com isso economizar espaço e eletricidade, além de dar mais agilidade e flexibilidade à equipe de TI. O conceito de virtualização de desktops é o mesmo empregado na virtualização de servidores: executar diversos sistemas operativos num único equipamento físico, que passa a se comportar como software, permitindo acessar remotamente pastas, programas, e-mails etc. A redução de custos é um grande atrativo para a sua adoção. Com mais empresas adeptas da virtualização, o resultado é um aumento da demanda por grandes especialistas no assunto. Tudo o que não existe. Pelo menos, não na quantidade que o mercado exige. “Falta profissional de TI, e ainda mais de virtualização, no mundo. Hoje, o que temos são aventureiros, que utilizam a tecnologia de forma amadora, confundindo muito o conceito de virtualização e consolidação, colocando muitos projetos em situações de fracasso”, alerta Ezequias Sena, presidente da Online Brasil. Quanto ganha um especialista em virtualização Extremamente valorizado pelo mercado, o profissional especialista em virtualização, até pela pouca concorrência, pode ganhar até 40% mais do que aquele do mesmo nível, mas sem dominar a tecnologia. “É uma profissão muito valorizada pelas empresas. O profissional com domínio na tecnologia ganha entre 7 a 12 mil reais por mês”, revela Sena. Segundo o presidente da Online Brasil, para quem tem interesse em especializar-se em virtualização, há duas possibilidades: VMWare e Microsoft. Segundo ele, são os dois grandes players que oferecem programas de certificações especificas para a formação. “As certificações têm um peso significativo na hora de uma contratação”, diz. “Há bons profissionais de virtualização com características técnicas e outros operacionais. Como se trata de uma especialização que ainda está escassa no Brasil, trata-se de uma questão de iniciativa própria, oportunidade, necessidade da empresa ou paixão pela área de TI”, afirma Sena. Mas, se para o profissional interessado em seguir carreira o cenário é favorável, para as empresas a única opção é mesmo investir na qualificação do profissional, avalia ele. “Tanto pela falta de mão de obra qualificada disponível no mercado quanto pelo alto custo para trazer um especialista que já deve estar empregado em alguma grande empresa, o melhor é investir na formação do especialista em virtualização”. Qualificação Para Ezequias Sena, um erro muito comum dos profissionais, especialmente aqueles ligados a uma tecnologia relativamente nova, caso da virtualização, é apresentar um certificado como se ele fosse a prova viva e inquestionável do seu conhecimento. “Não basta. O que se busca são aqueles profissionais que, às vezes até de forma autodidata, detêm maior intimidade com o universo virtual, que já estiveram envolvidos na construção ou na gestão de uma infraestrutura de TI”. Segundo ele, a habilidade de compreender perfeitamente a infraestrutura tecnológica é o segundo ponto principal, relacionado à arquitetura de TI. “Desse profissional [de virtualização] se espera que esteja alinhado com as estratégias de expansão do negócio e, portanto, possa projetar um ambiente virtual que atenda às necessidades prementes e antecipe cenários em curto, médio e longo prazo.” O armazenamento é um dos principais componentes da virtualização. Dominar o conhecimento necessário para lançar mão de interfaces entre servidores virtuais e um armazenamento mais simples certamente fará a diferença na tomada de decisões, avalia ele. “Todo o conhecimento produzido e as informações estratégicas têm de estar disponíveis por meio de acesso seguro e facilitado.” Segurança é outro ponto que tem de ser bem dominado pelo candidato a especialista em virtualização, de acordo com o executivo. “Não se trata apenas de garantir que o sistema NOC (Network Operation Center) emita alertas de falhas ou possíveis interrupções de links, roteadores e servidores, agilizando correções realizadas remotamente. É preciso garantir a segurança da rede local e de todo o conteúdo armazenado por meio das ferramentas mais adequadas.” Completa o perfil necessário para quem pretende seguir carreira como especialista em virtualização a heterogeneidade. “O profissional dessa área precisa ter uma ampla visão de mercado e das soluções disponíveis. Não basta ser especialista em apenas uma marca ou um fabricante. Os clientes esperam que esse profissional seja capaz de agir como um consultor e fazer uma análise mais sólida, com base no conhecimento do que há disponível no mercado e que atenda perfeitamente às suas necessidades reais”, finaliza Sena. FONTE: info.abril.com.br

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