Há oportunidade para profissionais de TI e para produtores de conteúdo
Na semana passada, de 15 a 19 de novembro, o site de recrutamento Catho oferecia 54 vagas relacionadas a e-learning, de estagiário a gerente de projetos. Para essa vaga mais graduada, as funções incluíam gerenciar alocação de recursos e fazer a gestão de relacionamentos com clientes.O profissional nessa posição seria responsável por implementar e consolidar boas práticas de gestão de projetos, além de elaborar atas de acompanhamento. Um dos diferenciais era experiência na elaboração de conteúdos para mídia digital.
Vagas para profissionais com o perfil relacionado à educação online aparecem com cada vez mais frequência no mercado. Para atender a essa demanda, universidades e cursos particulares têm preparados seus alunos, garantindo que eles tenham conhecimento específico na área.
O segmento tem um tamanho que não dá para desprezar. “Esse mercado só tende a crescer”, avalia Renato Aquino, pesquisadora do doutorado em Educação pela PUC-SP e consultora em redes sociais e educação do Instituto Crescer.
Segundo ela, na PUC-SP, por exemplo, a educação e tecnologia relativas à área são discutidas desde 2008, quando realizou o evento Web Currículo. Naquele ano, o número de participantes chegou a 400. Em 2010, na segunda edição, a participação foi de quase 800 pessoas, entre inscritos e colaboradores.
Empresas e academia
Há oportunidades tanto no meio acadêmico como nas empresas. O Ministério de Educação e Cultura (MEC) exige que as universidades tenham seu próprio núcleo de
Ensino a Distância (EAD). O objetivo é produzir, em primeira instância, o material educativo e, sem seguida, são criados novos departamentos.
Já as editoras e outras empresas produtoras tradicionais de conteúdo e tecnologia também procuram criar departamentos para complementar o fornecimento de material e atender a demanda crescente. A busca por sistemas de ensino, soluções completas que as instituições educacionais personalizam, tem gerado grandes mudanças no mercado editorial.
Contratação
Mas será que as universidades estão contratando esse tipo de profissional? A resposta é afirmativa. Segundo Renata, há espaço principalmente para “conteudistas” (professores, jornalistas, criadores de objetos de aprendizagem ou animações), “designers instrucionais” (profissionais que podem vir da área de webdesign, educação ou um misto das duas) e gestores (profissionais de administração escolar afinados com tecnologia, gerentes de projetos de tecnologia e coordenadores pedagógicos, diretores ou supervisores educacionais).
“O importante é que o profissional esteja informado sobre as tendências do mercado e as novidades em tecnologia tanto em objetos de aprendizagem/multimídia quanto redes sociais/Web 2.0?, conclui.
FONTE:
www.resellerweb.com.br