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Pano Zero: o fim da workstation convencional?

13/08/2012
Imagine não ter mais que se preocupar com o parque de equipamentos da sua empresa. Imagine uma estação de trabalho que não precise de nenhuma manutenção local, de fácil instalação e troca. Imagine ter uma equipe de suporte reduzida e remota para resolver os problemas do dia-a-dia dos seus funcionários. E imagine 100 equipamentos consumindo a energia equivalente a 3 desktops. Para qualquer dono de empresa, isso parece ser um sonho. Para qualquer gerente de TI, isso é o céu. E é isso que a Pano Logic está oferecendo agora no Brasil: um cubo de 500 gramas que vai revolucionar a computação corporativa. Não sabemos quando, mas o futuro está na virtualização. A solução Pano Zero funciona através de uma rede VDI (Virtual Desktop Infrastructure), que permite ao servidor enviar para as pontas máquinas virtuais com todos os recursos de um computador comum, sem atrasos, sem travamentos, tudo através da rede, com comunicação criptografada e sem armazenamento local. O Pano Zero Client não tem HD, nem processador, nem memória. Dentro de seu case ultra-resistente, que aguenta altas temperaturas e ambientes extremos, há somente um chip FPGA, que pega um endereço IP, se comunica com o Broker, controlador do ambiente VDI, e exibe a tela de acordo com as diretrizes inseridas para cada usuário. O dispositivo possui quatro portas USB 2.0, saída DVI para monitores (acompanha um adaptador VGA), espaço para cadeado e um conector 3.5mm. O que achamos muito interessante é que as portas USB não são virtualizadas, ou seja, quando você pluga algum dispositivo nelas, a máquina virtual reconhece como um computador comum, e instala o driver específico para o dispositivo conectado. Por exemplo: uma USB virtualizada vai instalar uma impressora com um driver de impressora genérico. Neste caso, a máquina virtual vai instalar o driver específico à impressora que está conectada no cliente. A Pano Logic possui um broker próprio, portanto toda a comunicação é integrada, sem a dependência de terceiros. Além de manter o sistema mais estável, segundo Luiz Fernando Elias Felipe, diretor da Pano Logic, isso reduz drasticamente os custos de implementação da solução, já que o broker representa uma grande parcela deles. Como dissemos anteriormente, o Pano Zero Client é extremamente resistente e suporta ambientes com temperatura de até 60 ºC. O case é selado e à prova de quedas e líquidos. Por ser de baixa manutenção e ter uma construção simples, seu tempo de vida útil pode superar os 10 anos. O maior exemplo de como a solução é durável está em um call center nos Estados Unidos que instalou 400 posições com o Pano Zero e, em três anos e meio, sofreu apenas a troca de dois cabos de energia. Em outro exemplo, uma das primeiras empresas a implantarem a solução no Brasil, com 20 posições em 2009, está hoje com 120 posições e ainda não sofreu manutenção. A simplicidade do dispositivo também facilita o suporte. O led indicador de energia muda de cor de acordo com o status e facilita a identificação de problemas. Se o problema for na ponta final, não é necessário um técnico: o próprio usuário pode efetuar a troca. O status do aparelho também pode ser conferido no gerenciador do Pano Controller, interface do broker que centraliza a administração dos ativos e das máquinas virtuais. Através dele é possível ligar, desligar, reiniciar e enviar outros comandos para a ponta sem a intervenção do usuário. Segundo a Pano Logic, já há suporte para 99% das infraestruturas virtuais, incluindo VMWare, Microsoft Hyper-V e Citrix XenDesktop, inclusive ambientes híbridos, com mais de um desses instalados. Vale ressaltar que a solução só funciona em uma VDI, portanto se você tem algum tipo de virtualização de softwares específicos na sua empresa, não ache que isso já é o suficiente para utilizar a solução. Como dissemos, ela só funciona em um ambiente VDI. O PanoController oferece um controle de acesso muito abrangente e completo. Além de ter integração completa com o ActiveDirectory, do Windows, ele pode respeitar inúmeras diretrizes determinadas pelo administrador. A distribuição de pacotes e instalação de softwares é feita através de scripts, mas o sistema oferece um recurso de template, no qual a aparencia de uma máquina virtual, os softwares pré-instalados etc, podem ser replicados de uma máquina para várias outras. A comunicação entre os clientes e o servidor acontece sob criptografia AES de 128 bits. Questionamos a empresa sobre o conceito BYOD (Bring Your Own Device – Traga Seu Próprio Dispositivo), em grande expansão no mundo. No mesmo momento, fomos apresentados ao Pano Remote, um token USB que, quando plugado no notebook, reproduz a interface do Pano Zero sem a necessidade de autenticação via VPN ou similares. A experiência prática que tivemos com o Pano Zero foi idêntica à de uma workstation comum. Não dava pra dizer que estavamos utilizando uma máquina virtual. E, para nós, essa é uma das grandes vantagens da solução. Cerca de 80% do investimento inicial, que fica a partir de R$ 2700 por posição para as soluções mais básicas, são retornados em menos de três anos. Como é totalmente passivo, é possível criar qualquer tipo de máquina virtual (desde que seja Windows – Linux e outros não são suportados). O que muda é o servidor. Se ele for bom o bastante, por exemplo, é possível rodar através do Pano Zero até aplicações pesadas avançadas, como Photoshop e AutoCad. Segundo Luiz Fernando, há uma inversão de destino no investimento. “O que você investiria em uma workstation parruda para trabalhar com gráficos, você melhor o servidor. Os valores não fogem tanto da regra”, pontua. Para empresas que se preocupam com o meio-ambiente, o Pano Zero é excelente: cada cliente consome cerca de 6 Wh. Isso significa que 100 dispositivos ligados ao mesmo tempo consomem a energia equivalente a 3 desktops. Além disso, o resíduo eletrônico é quase zero: como dura mais de 10 anos, você não terá lixo eletrônico sendo gerado a cada quatro anos, período que a maioria das empresas leva para substituir seu parque. A Pano Logic Brasil já conta com 15 clientes e tem mais cerca de 50 empresas em processo de teste e homologação do Pano Zero Client. A companhia planeja para 2013 a inauguração de uma fábrica – em Ilhéus ou Manaus – para desempenhar pelo menos o processo de montagem. O objetivo é nacionalizar completamente a produção do equipamento. Você pode ver quais são as revendas do produto no site da fabricante. O conceito VDI, embora seja novo aqui em terras tupiniquins, parece ser, na nossa opinião, o futuro da computação corporativa. São tantas as vantagens de um ambiente virtualizado que o investimento inicial, mesmo que seja alto em comparação com um setup convencional, é justificado e retornado em pouco tempo. Pense bem: você tem uma central de suporte remota e centralizada, reduz os custos com energia, derruba totalmente a manutenção local, tendo que se preocupar apenas com o servidor e suas eventuais expansões e tem um inventário e controle de todo o seu parque na mesma tela. Em um mercado que está em constante mudança, os ThinClients, coitados, nem conseguiram respirar. VDI e o conceito de Zero Client vieram para tomar de vez as rédeas do negócio. Fonte: PCMag

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