O vice-presidente da VMware, Richard Geraffo, afirmou que o Brasil está entre os países mais propícios para avançar no mercado de virtualização. Em sua visita ao país, o executivo falou sobre a criação de padrões e da estrutura técnica da América Latina, que está pronta para lidar com a tecnologia. O mundo sofreu com uma crise que afetou mais os EUA. O Brasil continuou bem, o que tornou a virtualização mais estratégica por aqui, mesmo em uma época complicada para a economia”, afirmou Geraffo. O executivo demonstrou entusiasmo nos negócios ao lembrar que o Brasil será sediará uma Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016, o que, segundo ele, abre mais oportunidades de contratos. Ele também disse que todos os ambientes podem ser virtualizados e que as barreiras de preços e mão de obra estão caindo com o tempo. “Nós oferecemos servidores de entrada por valores acessíveis, dependendo da necessidade dos clientes”, explica. Javier Carrión, diretor sênior de venda para a América Latina, afirmou que a maior barreira para a aceitação do modelo é cultural. “As pessoas gostam de ver um datacenter físico, com as máquinas instaladas”, apontou. Segurança na virtualização Arlindo Maluli, engenheiro de sistemas da VMware para a América Latina, afirmou que o isolamento entre as máquinas virtuais é 100% seguro, mas que tudo depende das políticas de TI da empresa, incluindo a infraestrutura e o controle de acessos de usuários. De acordo com o executivo, o “pilar” da segurança na virtualização é manter esse isolamento para que não haja comprometimento de outros serviços instalados em uma única máquina. *Por James Della Valle, de INFO Online.