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Google abraça mercado corporativo em 2010

04/12/2009

Há pelo menos seis anos o Google sentiu que precisava investir no segmento corporativo e passou a direcionar esforços nesta possibilidade nos Estados Unidos. No início, não se falava em Google Apps. A estratégia lá atrás estava centrada no core da companhia que é Search, como explicou o diretor de vendas enterprise da firma no Brasil, José Nilo. No País, a modalidade empresarial chegou há dois anos, um pouco antes do lançamento da plataforma Apps, que ocorreu em abril de 2008. Desde que estruturou sua oferta para corporações, a empresa já contabiliza dois milhões de clientes em todo o mundo. De acordo com Alex Torres, diretor de produto de Google Enterprise para América Latina, a região responde por pelo menos 10% dos clientes empresariais e, neste universo, em torno de 40% são consumidores brasileiros. Os números exatos a companhia não compartilha. Mas o objetivo é que esse volume aumente e eles apostam em uma forte demanda que, embora não tenham citado explicitamente, pode ser gerada por conta da última crise financeira que trouxe a necessidade de busca por soluções de menor custo. “Há discussões sobre cloud computing que para mim não é mais tendência, é realidade”, pontua Alex Dias, diretor-geral do Google Brasil. A segurança sempre foi um ponto questionado pelos gestores de TI quando se falava em comprar um produto Google e deixar dados da companhia em nuvem. Mas o gigante acredita na superação desta barreira e, para justificar, elenca alguns dos clientes que possui no Brasil: Lojas Renner, Globo.com, Gafisa, CBF e uma fábrica autônoma da Ambev. Ultrapassar esse obstáculo também envolveu a compra da provedora de segurança Postini, por cerca de US$ 625 milhões, em 2007. Hoje, os produtos vindos desta aquisição integram a plataforma Google Apps em dois formatos:message security (anti-spam e anti-vírus) e message discovery (que consiste no armazenamento de e-mails por até dez anos). Enquanto o primeiro integra o pacote de aplicativos, o segundo precisa ser comprado isoladamente e custa entre US$ 15 e US$ 30 por usuário/ano. A novidade, conforme Nilo, está na possibilidade de venda desses produtos de segurança mesmo para companhias que não tenham o Google Apps. Eles podem ajudar empresas que utilizam Exchange ou Lotus Notes, por exemplo. Mas a cruzada em direção ao corporativo vai muito além da melhoria da oferta e do aumento das funcionalidades de segurança. O programa de canais é parte da estratégia da empresa para o Brasil e recentemente seis parcerias foram fechadas: Dedalus, IPConnection, Medcenter, Setesys, Telsinc e Valuenet. Com isso, eles querem aproveitar um movimento de troca de legados Exchange e Lotus por benefícios da computação em nuvem. Wave nas empresas Os executivos da empresa estiveram reunidos em São Paulo, onde falaram para uma plateia que abrigava, além de jornalistas, parceiros, empresas e clientes. A ideia era mostrar o quão seguro é deixar os dados em nuvem e tentar alavancar as vendas corporativas. Em uma das apresentações, Nilo, fez diversas comparações, lembrou que dados em laptops estão vulneráveis e frisou as frequentes perdas de pen drives. “Muitas vezes, a grande ameaça que temos são os funcionários. Ao tirar (os dados) da empresa e colocar em lugar reservado, pode tornar (a informação) mais segura.” O preço é outro ponto que ele garante ser um forte atrativo. Os executivos utilizaram um levantamento da consultoria Forrester Research que comparou alguns serviços de e-mail com o Google Apps. Entre o Exchange e a oferta do Google a diferença de valor chegou a 300%. Pelo levantamento, o Apps saía por US$ 8,47 por assinante ao mês, enquanto o Exchange custava US$ 20,32. “E isso só levou em conta e-mail e calendário”, frisou Nilo. Uma estimativa do Gartner, que prevê para 2012 que 20% dos serviços de e-mail serão na modalidade software como serviço ou cloud computing, também é outro fato que anima os executivos. Torres minimizou a entrada da Microsoft na briga pelo mercado de aplicativos na web com o Office Web em 2010. “O modelo da Microsoft é diferente e temos sete produtos em um”, provocou. Para animar ainda mais essa batalha, o gigante das buscas, como confirmou Nilo, estuda levar o Google Wave (plataforma de colaboração ainda em teste) para o mundo das empresas. “Quando estiver maduro existe essa possibilidade”. O diretor lembrou ainda que, havendo o movimento, o Wave será integrado ao Apps. Apesar de terem negado com veemência, se houver essa inclusão, a plataforma Google pode concorrer com o Chatter, da Salesforce.com, empresa com quem eles possuem alianças. Cronologia do Apps 02/2007 – Nasce Google Apps 02/2008 – Adiciona à plataforma os serviços Sites e Postini 10/2008 – Fecha primeiro grande cliente. A farmacêutica Genentech adere ao Google Apps para 17 mil funcionários 01/2009 – Plataforma passa a contar com Gmail Offline 05/2009 – Lança Apps Conector para BlackBerry Enterprise Server 07/2009 – É acrescentado diretório corporativo, com APIs de gestão 09/2009 – Empresa anuncia sincronização com Outlook e celulares com Windows Mobile De acordo com o Google, em dois anos de existência do serviço, 100 melhorias foram implementadas. Fonte: itweb.com.br


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