Nos últimos meses as empresas passaram por uma série de situações que colocou à prova suas capacidades criativas e de renovação, como a crise mundial, a gripe suína, o apagão e, mais recentemente, uma enchente que causou mais de 120 quilômetros de trânsito em São Paulo, impossibilitando que milhares de pessoas comparecessem ao trabalho. De acordo com o consultor e professor de Segurança da Informação da Fiap, Edison Fontes, com planejamento em gestão de risco e investimentos de até 5% do orçamento de TI, as companhias podem passar por tantos desafios com o mínimo de perdas. “A mobilidade é indispensável atualmente e muitas empresas de São Paulo vivenciaram isso na terça-feira (08/12), com interdições em diversas vias da cidade. Com certeza, investir em tecnologias que superem esse tipo de situação gera gastos bem menores que os prejuízos causados aos negócios na ausência de um plano B”, afirmou Fontes. Para se armar contra ameaças imprevisíveis, o especialista aconselha que as corporações montem um sistema de comunicação móvel seguro e eficiente, que permita que determinadas atividades sejam executadas remotamente, sem afetar a integridade do sistema e das informações. De acordo com Fontes, há diversas ferramentas que facilitam o dia a dia das corporações nesses momentos, como redes sociais, celular com e-mail, computadores móveis, modem 3G e sistemas de teleconferência. Contudo, como as informações que trafegarão pela internet são confidenciais, é importante atentar para a segurança dos dados transmitidos. “O ideal é que as companhias montem uma rede privada virtual [VPM, da sigla em inglês] e utilizem criptografia ou certificação digital. A determinação de permissões e a classificação dos executivos a utilizarem essas ferramentas também são imprescindíveis”, disse. “Para isso, é preciso planejamento das equipes de TI e gestão de riscos. Cada companhia deve ter sua política de segurança e permissões”, complementou. O tempo que a implementação de políticas, tecnologia e softwares para o plano de contingência depende do tamanho de cada negócio. “Uma empresa de médio porte pode levar até seis meses para finalizar esse sistema”, destacou.o Fonte: www.itweb.com.br