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As cinco armadilhas que atrapalham os projetos de virtualização

Categoria: Virtualização

Da mesma forma que a migração para ambientes virtuais traz benefícios para as empresas, ela pode representar um risco ao desempenho dos sistemas, se não for tratada de forma adequada Um número cada vez maior de companhias investe na virtualização. Entre os motivos que levam os CIOs a se sentirem atraídos por esse tipo de projeto está a facilidade para migrar aplicativos da infraestrutura física para a virtual. Mas, assim como pode representar uma série de benefícios, essa tecnologia esconde diversos riscos. Quando se conduz um projeto de virtualização, basta tomar uma decisão sem planejamento ou cair em um dos buracos de desempenho para prejudicar toda a infraestrutura virtual dos aplicativos. Para evitar os riscos, confira abaixo cinco questões de desempenho de virtualização que devem ser levadas em conta. 1. Hardware inadequado Um dos propósitos da virtualização é eliminar os servidores físicos, mas isso não significa que o equipamento não é importante, afirma o administrador de operações de Sistemas da Informação da companhia de serviços de TI Computacenter (CCC), Ian Scanlon. A CCC migrou mais de 700 servidores que rodavam suas operações internas de TI para a solução da VMware, no começo de 2007, e tem poucos problemas de desempenho, mesmo com aplicações que exigem muitos recursos, afirma Scanlon. Todas as máquinas virtuais são executadas em servidores blade da HP, com 48GB de memória RAM e grande espaço SAN em cada um deles. Com esse equipamento, todos os dados, aplicações baseadas em servidor SQL e outros sistemas não passam por instabilidade durante as operações da empresa. 2. Argumentos fracos Servidores virtuais ajudam na economia, mas se houver um grande o foco em redução de custos, quando eles forem configurados, você não conseguirá economizar dinheiro ou ter um bom desempenho, afirma Scanlon. Conexões de rede em banda larga, fibra no lugar de cobre, por exemplo, fazem muito mais sentido para economizar alguns trocados mais à frente, acrescenta o executivo. “Adotamos a migração querendo reduzir custos, inicialmente, algo que não fizemos de verdade”, afirma Scanlon. “Os benefícios estão na agilidade, no tempo necessário para ativar um novo servidor ou ampliar algo, facilitando a administração. Não estamos economizando muito, mas acredito que ninguém aqui diria que tomamos uma decisão errada”. Segundo uma pesquisa realizada pela revista CIO nos Estados Unidos, muitas companhias percebem economias significativas com a virtualização, mas valorizam os ganhos em agilidade tanto quanto os cortes de gastos. 3. Reduza os planos de suporte Todos gostam de ter servidores “gratuitos” com algumas máquinas virtuais em um único equipamento, mas isso não elimina a carga total da infraestrutura, afirma o analista do Burton Group, Chris Wolf. Na verdade, a carga é provavelmente maior em termos de energia, rede e recursos de armazenamento. Cinco máquinas virtuais em um host físico utilizam a mesma quantidade de banda larga e espaço em disco que cinco servidores físicos, e precisam da mesma quantidade de configurações, segurança, administração, licenciamento, atualizações e todo o resto do trabalho empenhado em manter uma aplicação ou um data center ativo, acrescenta Wolf. Cortar os planos de suporte ou fracassar o planejamento para novas máquinas virtuais pode não afetar um dia de trabalho, mas a raiz de softwares terá uma queda rápida no desempenho. 4. Apontar problemas e não resolvê-los Em várias companhias, as áreas de TI são divididas em subáreas. As pessoas que não sabem lidar bem com responsabilidades compartilhadas passarão a gestão de qualquer coisa que é executada em um servidor virtualizado para o “cara da virtualização”, afirma o diretor sênior de marketing da divisão Ionix da EMC, Bob Quillan, que trabalha com gestão de infraestruturas virtuais. Ao criar outra área responsável por algo relacionado a todo o departamento de TI, as companhias se expõem a um ambiente de sessões de “apontar dedos” – ao invés de trabalhar cada problema quando algo der errado. A TI tradicional não estão acostumada às mudanças que uma infraestrutura de máquinas virtuais traz e, por isso, costumam reclamar e culpar a tecnologia. Analisar e estabelecer procedimentos de resposta dentro de um ambiente virtual, assim como em um físico, é o único jeito de evitar que os pequenos problemas se tornem desastres. 5. Sobrecarregue suas aplicações O hypervisor pode ser o mesmo entre duas máquinas virtuais rodando na mesma máquina (ou em máquinas idênticas), mas as aplicações que são executadas nelas mudam completamente as dinâmicas, de modo que é preciso continuar trabalhando nos planos de capacidade de acordo com a demanda de acada aplicação em cada servidor, afirma Scanlon. É fácil colocar meia dúzia de máquinas virtuais executando uma aplicação normal em um servidor físico, mas pode ser difícil estruturar apenas duas máquinas virtuais rodando um aplicativo pesado. Executar servidores Citrix de aplicativos virtuais em uma máquina virtual também não é um problema, a menos que alguém esqueça que o aplicativo Citrix é um servidor virtual, cujos recursos para atender demandas serão consumidos rapidamente quando todo mundo que o utiliza se logar na ferramenta, caso não tenham sido feitos testes que simulem condições reais de trabalho. “Tivemos poucos problemas de desempenho desde que migramos, mas acho que isso é mais porque começamos com um hardware muito bom”, afirma Scanlon. “Ele nos manteve longe de muitos problemas”. Fonte: http://cio.uol.com.br


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